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terça-feira, julho 29, 2008
:: Palavrões Então saiu o resultado da minha endoscopia, junto com uma porção de fotos aterrorizantes que achei por bem não publicar aqui, pra não assustar criancinhas nem ser acusada de divulgar imagens ultra-intra-endo-pornográficas, que é o que elas parecem. Veio escrito assim: esofagogastroduodenoscopia normal. Esofagogastroduodenoscopia! São 26 letras, uma a menos que em inconstitucionalissimamente, considerada a maior palavra da língua portuguesa. Legal, né? Só não é tão legal quanto hipopotomonstrosesquipedaliofobia, com 33 letras, que curiosamente significa medo irracional (ou fobia) de pronunciar-se palavras grandes ou complicadas. Há! Anyway, esta também não é a maior palavra da língua portuguesa. A maio tem 46 letras, mas não vou escrevê-la aqui, pois esse post me deixou um pouco hipopotomonstrosesquipedaliofóbica. Beijos a todos os bravos que continuam vindo aqui mesmo depois da colossal decadêndencia e triste abandono deste blog! terça-feira, julho 22, 2008
:: The Fuckin' Chicken Eu tinhe que acordar estupidamente cedo pra fazer uma endoscopia. Estava dormindo na casa dos meus pais, porque o Carlos estava viajando e meu pai iria me acompanhar no exame - pra fazer endoscopia a gente é nocauteado por drogas e fica doidão, falando nada com nada. Um acompanhante para testemunhar esse momento embaraçoso faz-se necessário, infelizmente. Então eu dormia. Desesperadamente. Acontece que a nossa vizinha cria galinhas. Não aquela coisa cool de quem tem um ganso, ou dois, no fundo do quintal. É uma galinhada desclassificada e xexelenta, andando solta no quintal imundo e fétido de uma casa caindo aos pedaços. Coisorrorósa. Pois às 3h30 da manhã, um galo maldito, disfuncional e retardado deu pra cocoricar. Achei até um pouco engraçadinho e bucólico no começo, mas ele não parava, era uma coisa que não tinha como ignorar. Porque eu moro em São Paulo, caralho! A pessoa não pode ser acordada por um galo no meio da Vila Madalena, isso não está certo e atormenta qualquer ser humano. Bateu um mau humor monstro - quem já me viu com sono sabe. Às 3h45 eu ainda achava que uma hora o bicho ia cansar. Às 4h eu queria degolar-escaldar-depenar-desossar-fritar-e-dar-pro-cachorro o filha da puta. Às 4h30 eu tive um ataque de choro. Às 4h40, quando ele finalmente parou, eu ja estava irremediavelmente insone. Às 6h30 meu pai bateu na porta. Às 7 eu estava no carro num mau humor dos diabos, amaldiçoando o diacho do bicho burro até o fim dos tempos. Aí a coisa transcorreu assim: Mariana deitada com um caninho na veia. Médico: oi, eu sou doutor fulano, tudo bem? Eu: opa, tudo bem (galo filha da puta do caralho, bicho burro, vizinha nojenta, vida bandida, mundo cão!) Médico: então, tô botando um remedinho aqui, você vai sentir um pouco de sono, ok? Eu: ok (mais sono??) Médico: pronto... se sentir alguma coisa me avisa. Eu: ok. Médico: pode fechar os olhos, respira fundo e relaxa. Eu: ok. Médico: Mariana? Tudo bem? Já acabou, tá tudo ótimo, levanta devagar e vai praquela salinha dormir, beijo-e-tchau. (Juro! Apaguei desse tanto, parecia que não tinham passado nem 30 segundos.) Então eu levantei devagar, e fui pra salinha, e dormi um soninho drogado incrível. Delícia de Dormonid, gente! Que sono gordo, pesado e grudento é esse? Sabe esses sonos maiores que a própria vida, que te deixam abestalhado por hooooras? A-do-rei! E de brinde a gente ainda fica com uma semi-amnésia engraçada e uma simpatia cintilante, sorrindo com muitos dentes para todos os enfermeiros pelo caminho. Ótima coisa pra se fazer depois de uma noite mal dormida - é revigorante e justifica qualquer estupidez que você faça no dia. Endoscopia: adorei e recomendo! quarta-feira, julho 16, 2008
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