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terça-feira, outubro 11, 2005
:: show da bethânia ![]() por tudo isso, o show da bethânia foi um acontecimento único. foi o primeiro show desses notáveis da mpb em que fui. o convite veio da minha amiga vandreza para quem ser admirador de bethânia é pré-requisito para uma amizade duradora. era aniversário dela também e me senti bastante lisonjeado por ter sido convidado. o tom brasil é uma casa chique. poucas vezes assisti a um show sentado e não me lembro de ter visto garçons em outros shows que fui. me pareceu que iria ver a uma peça de teatro. e era mais ou menos isso que eu ia ver. bethânia entra como se conhecesse aquele palco -- imaginei se todos os palcos eram iguais. sua voz domina a platéia. o show é uma mistura de canções do disco em que gravou vinicius de moraes e outra músicas com a temática amorosa. cita o soneto de separação, o de fidelidade. me arrepio e penso que a arte em versos é isso. quero que as pessoas recitem o que escrevo para ver se fica bom. bethânia recita alberto caeiro: todas as cartas de amor são ridículas... e termina: só os que nunca amaram é que são ridículos. choro, tento esconder. mas é verdade. bethância está celebrando o amor. o amor parece um mar. algo muito maior e confortante. ou é o sol que aquece o mar. ou é o cobertor ou é o abraço, afago. ou é uma canção ou alguém que lhe conta histórias boas. bethânia então começa "gente humilde". penso nas pessoas que tem tanto apesar de aparenter ter pouco. o que tenho não posso carregar em caminhão, é muito se for pensar. mas aqueles que só tem quem lhe acompanhe... penso: não tenho nada. eles tem tudo. olho para minha amiga vandreza. não, não. tenho tudo também. no decorrer do show percebo que bethânia sabe onde vai chegar ou pelo menos sabe como chegar. domina o palco. corre, canta, recita, pede benção e agradece. descem estrelas cênicas no palco e se faz a noite. muitas palmas. muitas. |
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