![]() Click here to get your own player. colunistas luiza fecarotta links pequeno guia prático para mães sem prática
arquivos
março 2003 abril 2003 maio 2003 junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 maio 2007 junho 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 ![]() |
domingo, julho 18, 2004
![]() está passando na fox, quinta-feira às 21hs, a ótima série "wonderfalls". o enredo é meio surreal: uma mulher "loser" que trabalha em niagara falls como vendedora do nada começa a falar com objetos inanimados que lhe invocam uma missão (normalmente para ajudar alguém). não tem nada a ver com destino como é sugerido nas chamadas. é uma heroína que tem realizar sua missão. até aí tudo bem. o engraçado da série, no entanto, é que a nossa heroína é uma anti-heroína: chata, ranzinza e de índole duvidosa. aparentemente ela só quer se livrar das vozes e não realizar a missão. acho que já falei de uma outra série chamada "dead like me" que tem outra personagem interessantíssima. o que gosto nessas séries, apesar do tom adolescente, é o humor duvidoso e uma certa subversão na "saga do herói". no último episódio de "wonderfalls", jaye, a protagonista, deveria fazer com que uma jornalista investigativa escrevesse uma matéria sobre uma geração perdida -- supostamente jaye é um símbolo dessa geração -- e a tal jornalista simplesmente se acomoda como jaye o faz na vida. ao invés de jaye fazer acontecer algo que faça a tal jornalista escrever a matéria e assim prosseguir no jornal, a nossa protagonista simplesmente escreve a matéria e envia. e todos cinicamente continuam suas vidas. assim parece uma dramaturgia simplória. mas assistam à reprise para ver que nós é que temos a mania de saga do herói. a brincadeira está em frustrar expectativas de forma muito engraçada. tenho uma queda por personagens assim. podem não vencer na vida, mas se aproximam de nós pela semelhança e pelas imperfeições. e ela conversando com objetos é muito hilário. |
|
|