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quinta-feira, junho 03, 2004
:: adalgisa a arquitetura na cidade de adalgisa tem a virtude de ser invisível. há, sob as ruas, engenhosas galerias não só para o escorrer de males e chuvas, mas também caminhos para se fugir. em adalgisa, o significado de fuga transcende a mera covardia usual. muitos usam como um repouso mais longo ou o tempo ideal para as massas de pães crescerem. nas galerias fugidias de adalgisa há janelas que dão para a superfície. na parte mais próxima do céu, adalgisa parece uma cidade comum a não ser pelas galerias vistas das janelas do chão. o povo chama esses fluxos expostos de riochetes e os sábios os utilizam em metáforas sobre o tempo que passa, que tudo enfim, passa. mas como podemos ter a consciência da arquitetura invisível de adalgisa? assim como os átomos e o infinito são comprovados pela inexatidão das evidências, adalgisa está nos sorrisos e espantos de seus moradores que se encontram e desencontram pelas ruas e galerias da cidade. adalgisa não é sorriso, mas se constroe de. publicado também no parachutes. |
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