quinta-feira, novembro 27, 2003
 
:: Vingancinha barata...

Esqueci de contar esse fato simbólico, onírico e quase místico que me aconteceu na fatídica noite de domingo:

EU TOMEI UMA BARATADA.

Assim que cheguei na porta do bar encontrei um amigo, e quando fui cumprimentá-lo, PLAFT!, veio essa barata voadora nojentona e meu deu uma bitoca na bochecha.

É óbvio, é EVIDENTE que noite que começa com bitoquinha de barata não pode em hipótese alguma acabar bem. Eu devia ter ido embora na mesma hora pra limpar a cara com Pinho-Sol, mas não, dois minutinhos no banheiro, esfregar a parte conspurcada até tirar sangue e tá tudo certo. Quis ser machona, rústica e não-fresca e deu no que deu, lição aprendida, da próxima vez (toc-toc-toc) dou um piti, faço carinha de donzela e vou-me embora aos gritinhos.

(pensamento estúpido tipicamente feminino que vale como vingancinha íntima:
"pobre mudinho-maluco, podia ter beijado minha boquinha de rubi, mas ficou com gayzice, desviou, bem feito, beijou barata por tabela. Qua-qua-qua.")