![]() Click here to get your own player. colunistas luiza fecarotta links pequeno guia prático para mães sem prática
arquivos
março 2003 abril 2003 maio 2003 junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 maio 2007 junho 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 ![]() |
terça-feira, novembro 11, 2003
:: O Iluminado II Ok, resolvi falar. É muito difícil pra mim, fugi dessa lembrança por anos a fio, mas acho que agora é hora de encarar. EU ME CAGO DE MEDO D'O ILUMINADO. Eu e a Lu, naquela noite fatídica, em idos de 1993 (chutei, mas acho que foi por aí mesmo), resolvemos que éramos duas MULHERES corajosas, super descoladas e super cultas, então decidimos assistir um clássico, do Kubrick ainda por cima, quanta sofisticação. E rolou o que ela já contou, com só uma correção: a gente começou a ver no escuro, mas em vinte minutos de filme já tínhamos acendido TODAS as luzes da casa. Claro que não adiantou nada, o cagaço foi fulminante mesmo assim, eu até hoje tenho pesadelos com aquele cara focinho de porco, arrepios só de falar nele... Bom, aí o filme acabou. E apelamos pra famosa dobradinha pizza/coca-cola pra relaxar um pouco. Só que a coca ficava na despensa, e a despensa ficava no fundo do quintal, do lado de um banheiro sinistro. Quem viu o filme sabe que não existe a MENOR CHANCE de se passar por um banheiro, ainda mais no fundo do quintal, ainda mais com um box meio fosco que servia de depósito para tranqueiras GRANDES e ESTRANHAS que formavam umas sombras altamente suspeitas. Enfim: as duas ridículas demoraram uns 15 minutos pra tomar coragem, e aí fomos histéricas e correndo e sem olhar pros lados e eu nunca atravessei o quintal tão rápido quanto naquele dia. Enfim. Medo em estado puro. Desse dia em diante a Lu e eu nunca mais fomos as mesmas pivetas felizes andando despreocupadas pela vida. Algo se quebrou dentro de nós. Mas nós crescemos, agora somos de fato mulheres corajosas, super descoladas e super cultas, e a Luiza continua sendo minha companheira de aventuras! Por isso, garota, prepara a pipoca que tá na hora da gente exorcizar um trauma de infância! |
|
|